O YouTube tem vindo, paulatinamente, a lançar uma nova imagem que ajusta vários elementos e, mais importante ainda, unifica o design através do Android, iOS e da web. O ponto alto deste redesign é a utilização de botões em forma de comprimido para os elementos mais importantes. Por exemplo, em vez de serem dois botões distintos, os polegares para cima/para baixo e a contagem são alojados num único local.
As funções de Partilhar, Criar (Shorts), Descarregar e outras ações com as quais interagimos mais frequentemente, são alvo da mesma abordagem. Entretanto, esse carrossel que surge no smartphone está agora debaixo dos detalhes do canal, sendo que essa informação surge depois do título do vídeo, da contagem de visualizações, a data de publicação e as hashtags.
Neste conjunto de novidades está a intenção do YouTube lançar anúncios no Shorts com participação nos lucros para os criadores.
A empresa de propriedade do Google planeia pagar aos criadores 45% do dinheiro do anúncio de Shorts, refere a notícia. Os criadores “tradicionais” de conteúdo do YouTube recebem 55% da receita dos anúncios reproduzidos antes e durante os vídeos na plataforma. Há já algum tempo que os YouTubers criticam as opções de monetização da app, sublinhando que os pagamentos são baixos e inconsistentes.
Amjad Hanif, vice-presidente de gestão de produtos para criadores, assegura que os pagamentos “vão ajudar os criadores a entender porque é que o YouTube é o lugar ideal para começar a sua carreira de curtas”. Hanif também adiantou que vai ser permitido o uso de músicas populares em vídeos. Até aqui a receita era para os detentores dos direitos autorais da música.
Embora o YouTube tenha um fundo de criação para utilizadores de Shorts, o corte na receita de anúncios dará aos criadores acesso a monetização estável, em vez de pagamentos únicos.
Fonte: Tech Crunch