Tal como numa música dos ABBA, havia mesmo algo no ar desde o início do mês com os diversos leaks a respeito do Windows 11. Visto que a Microsoft indicou, na altura do Windows 10, que não existiriam mais atualizações, a mudança de nome apanhou todos de surpresa. Mas será que o que esta versão promete acompanha esta surpresa, ou estamos somente perante um repaginado Windows 10X após 35 anos de existência?
Design e Produtividade
Foi assim que Panos Panay, o CPO da Microsoft, começou com uma visão de um sistema aberto, seguro e conectado à nossa realidade. Uma casa e que se aproxima ao que o utilizador ama. Isto acontece por meio de uma interface aprimorada, arredonda e que coloca a produtividade no centro do ambiente de trabalho. Os próprios temas foram melhorados e integrados nativamente, bem como a forma como as janelas se podem reposicionar para nos dar a comodidade desejada.
A barra de notificações foi igualmente aprimorada, bem como a forma de apresentação das notificações. Tudo isto fica conjugado no renovado multitasking, em que nos é permitido acoplar as janelas por meio do nosso trabalho. Tudo isto fica na barra de tarefas, agrupando as janelas em que estávamos a trabalhar para se o quisermos retomar mais tarde. Algo que se assemelha muito que se tem feito no ecossistema Android.
Os diferentes Ambientes de Trabalho não ficam esquecidos e ganham agora a possibilidade de terem diferentes papeis de parede por forma a termos ambientes de trabalho para cada cenário.
Conexão
O Teams passa a estar integrado diretamente no Windows, levando conectividade para utilizadores Windows, Android e iOS. Será esta a morte do Skype? Assim o parece pelas semelhanças notórias apresentadas pela empresa. As mensagens do iOS ficam também integradas neste redesenhar do Teams que parece integrar a aplicação “O Meu Telemóvel”.
Os Widgets fazem agora parte do sistema, sendo alimentados por Inteligência Artificial. Esta funcionalidade funciona mais como um painel que os utilizadores podem usar, ou não, podendo ser aberto a meio ou em ecrã completo. Desde widgets de calendário a notícias, as possibilidades são ilimitadas e ganham vida com uma redesenhada Microsoft Store que promove a criação de mais conteúdo por parte dos programadores.
Para os tablets o redesenhar de janelas e de gestos ficou aprimorado, dando a entender que a Microsoft retirou o melhor do Windows Vista e 8 e o adaptou à era moderna.
Gaming
HDR automático chega para melhorar a qualidade no momento de jogar no sistema. Outra das funcionalidades é o Direct Store, para que a renderização seja mais rápida no momento de carregar um jogo.
O X-Box Game Passe fica integrado no Windows 11 por forma a dar aos utilizadores acesso a uma vasta gama de videojogos e que integra não só os jogos dos estúdios Microsoft. Com a integração do X-Box Cloud Gaming, jogar em qualquer dispositivo torna-se possível em qualquer plataforma.
Aplicações
A loja oficial da Microsoft foi redesenhada para garantir uma maior fluidez ao utilizador. A empresa, para os programadores, procurou aproximar-se destes para criar aplicações e prometeu apoiar os seus negócios. Das grandes novidades está a esperada integração de aplicações Android no sistema. Tal acontece por conta de uma parceria entre a Amazon App Store e as plataformas da Intel.
E que mais?
O Windows 11 chegará com atualizações 40% mais pequenas e eficientes, sendo que esta aventura começa para a semana, onde a primeira versão pública estará disponível no programa Insiders. O lançamento, como esperado, será no final do ano. É esperado que esta, à semelhança da versão anterior, seja disponibilizada de forma gratuita.