Depois do sucesso enquanto plataforma de vídeos, o Tik Tok lança-se agora no streaming de música. A notícia está no The Verge.
O serviço vai permitir aos subscritores comprarem, reproduzirem, descarregarem e partilharem apenas música, enquanto também vão poder criar e partilhar na app conteúdos como a sua própria lista de reprodução. Os utilizadores poderão, ainda, comentar as músicas e, claro, usá-las durante os seus streams em direto, bem como nos seus vídeos e ilustrarem as brincadeiras com artistas emergentes, por exemplo, dando-lhes uma maior visibilidade.
A novidade está a ser bem recebida pelos utilizadores. Uma vez que atualmente o Tik Tok já é uma das principais montras e plataformas de descoberta de nova música, o próximo passo era visto com naturalidade que fosse um serviço alargado e com semelhanças ao do Spotify e Apple Music.
O sucesso da rede social Tik Tok deve-se, atualmente, ao formato curto dos vídeos, quase sempre divertidos, partilhados na sua plataforma. A popularidade deste novo tipo de conteúdo conquistou rapidamente o público jovem e levou gigantes como o grupo Meta (ex-Facebook) a imitar esta ideologia com os Reels no Instagram, fenómeno imitado também recentemente nos Shorts do YouTube, por exemplo.
Em pouco tempo o Tik Tok tornou-se na referência para criação de conteúdos online. De acordo com vários indicadores publicados nos últimos meses, compete já com o Google e Google Maps como principal meio de descoberta de novos locais e experiências. Talvez por tudo isto, as ambições da ByteDance, atual detentora do Tik Tok, estão agora viradas para o streaming de música, setor liderado pelo Spotify e pelo Apple Music, e que virá a surgir com a designação Tik Tok Music.
Tal como refere a publicação The Verge, a submissão de patente teve lugar nos Estados Unidos da América junto do órgão competente, o USPTO.