O “Callisto Protocol”, jogo desenvolvido pela Striking Distance Studios, terá falhado as expectativas de vendas, o que, em consequência, afetou o preço das ações da editora e controladora Krafton.
De acordo com o site Dark Horizons, o desenvolvimento do “Callisto Protocol” custou cerca de 160 milhões de euros ao longo de três anos – um valor que as vendas não conseguiram recuperar. Na fase de desenvolvimento, a Krafton afirmou que “The Callisto Protocol” seria um título desenvolvido “AAAA”, implicando um nível de qualidade além do orçamento “AAA” – o mais elevado padrão de qualidade.
A Samsung Securities, juntamente com outras empresas de investimentos financeiros e valores mobiliários, baixou o preço-base das suas ações em resposta a um volume de vendas abaixo do previsto (cinco milhões de cópias; contra os dois milhões conseguidos).
O desafio é os jogadores fugirem de uma prisão de segurança máxima na lua de Júpiter, Callisto, no ano de 2320, depois de um misterioso ataque viral começar a transformar os seus presos em criaturas monstruosas. Josh Duhamel empresta a sua imagem à personagem principal numa história que está a ser comparada (pela negativa) ao original “Dead Space”.
A Krafton já anunciou que pretende mitigar algumas dessas perdas, mas a verdade é que os jogadores não parecem estar muito interessados no título.
“Gostamos do combate duro e das animações brutais do “Callisto Protocol”, mas achamos que a experiência foi prejudicada em parte devido às personagens maçadoras e também devido a alguns problemas com os quadros”, lê-se nalgumas reações nas redes sociais.
A 7 de fevereiro esperam-se novidades e atualizações ao jogo lançado no mês passado, mas resta saber se essa “operação de cosmética” é suficiente, uma vez que, na verdade, toda a comunidade gamer esperava que este se tornasse num dos melhores jogos de terror de sempre da Xbox. Está também disponível em PC e para a PS5.