Apesar de ter vendido o maior número de carros de sempre em 2022 (um milhão e 300 mil carros), a Tesla ficou aquém das expectativas de Elon Musk que queria ter visto a empresa aumentar em 50% o número de veículos elétricos vendidos.
No quarto trimestre, a empresa vendeu 405.279 carros, ficando abaixo dos 431.117 previstos pela Wall Street. Além disso, nos últimos três meses de 2022, a Tesla produziu aproximadamente mais 34 mil veículos que ficaram nos stands.
Alguns dos investidores, atribuem a culpa ao Twitter que, depois de ter sido adquirido por Musk, tornou-se numa fonte de distração para o multimilionário que tem desviado as suas atenções da Tesla. A aquisição da rede social pelo empreendedor levou a que a cotação da marca automóvel em bolsa descesse 65% no ano passado e fez com que o CEO perdesse a posição de “homem mais rico do Mundo” na Forbes.
A Tesla tem enfrentado pressões adicionais por esta queda acentuada no preço das ações, que começou no final de setembro/início de outubro e piorou novamente no final de outubro, quando Elon Musk concluiu a aquisição do Twitter.
A empresa vai fazer uma nova ronda de demissões no primeiro trimestre de 2023 e vai congelar as contratações em geral – depois de as ter retomado no segundo semestre de 2022, após o congelamento anterior e a primeira fase de demissões em junho.
Musk disse recentemente que o problema é geral em relação ao próprio mercado de ações, que resulta do aumento das taxas de juros das contas bancárias e da volatilidade geral do mercado, e não de qualquer desafio específico enfrentado pela Tesla. Mas os críticos continuam a acusar Musk do fraco desempenho da empresa nos últimos tempos.
Para fazer face aos números e aos rumores a Tesla anunciou a nomeação de um novo “número 2” para secundar Elon Musk nas suas decisões, o chinês Tom Zhu, que era já o vice-Presidente da marca para a China.
Fonte: Tech Crunch
Vocês não gostam nada do Elon Musk!… É estranho este constante dizer mal…