A SpaceX vai fazer um ensaio geral do sistema de lançamento da Starship a partir da sua Starbase no Texas. Este será um marco importante na busca do CEO, Elon Musk, para transformar o transporte interplanetário de longa distância numa realidade. Da fase de testes de pré-lançamento fazem parte várias etapas que culminam com o momento em que os engenheiros ligam todos os 33 motores Raptor 2 do sistema de lançamento booster Super Heavy.
No teste que já decorreu nas instalações da SpaceX em Boca Chica, no Texas, a empresa encheu os tanques com combustível para treinar o conjunto de procedimentos que antecedem um lançamento.
Março é o mês apontado para o teste de voo orbital, partindo do pressuposto que todos os momentos vão decorrer conforme o esperado. O primeiro teste de voo orbital permitirá à SpaceX avançar para a próxima fase dos testes à nave que vai dar suporte à missão Artemis da NASA.
Também é necessário que a Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos, o órgão que regula os lançamentos comerciais, emita à SpaceX a fundamental licença de lançamento em breve. A FAA não tem falado publicamente sobre a sua avaliação dos planos da SpaceX, embora esteja a fazer extensas análises ao programa de lançamento da Starship há algum tempo.
Tudo indica que a Starship foi projetada a pensar na exploração de Marte, mas até que tal aconteça muitos milhões de euros serão investidos em preparação.
Não é apenas a SpaceX que está a apostar fortemente no sucesso da Starship. A NASA também conta com a Starship na medida em que a agência a tornou uma peça central do seu programa lunar Artemis. Em abril de 2021, a NASA concedeu à SpaceX um contrato de quase três mil milhões de euros para desenvolver uma versão da Starship que virá a aterrar na lua na missão Artemis III, que deve ocorrer em 2024. A agência posteriormente expandiu esse contrato em mais mil milhões. Recorde-se que além da participação na missão Artemis III, em 2025, a SpaceX vai também realizar uma segunda missão lunar tripulada, desta vez em 2027, como parte da Artemis IV.
Fonte: TechCrunch