Depois do WhatsApp e Instagram, agora foi o Signal que passou a ter uma secção de Stories. A novidade foi anunciada pelo site Silicon Republic. Ainda que a novidade tenha sido lançada, ninguém é obrigado a acompanhar as publicações efémeras pelo serviço de mensagens que promete ser mais seguro: a novidade também vai trazer uma configuração para desativar a exibição dos conteúdos que duram apenas 24 horas. O funcionamento é similar ao que já é conhecido noutras plataformas, como o rival WhatsApp, que denominou a ferramenta como Status.
A grande diferença é que este serviço, que promete mais segurança, vai deixar os utilizadores escolherem se vão usar o recurso ou não. “Sabemos que nem toda a gente quer partilhar stories no Signal ou mesmo ver stories de outras pessoas”, anunciou a plataforma. Para isto, basta realizar os seguintes passos:
– Aceder às configurações da app de mensagens;
– Ir às opções “Stories”;
– Pressionar a opção “Desativar Stories”.
Os seus contactos não saberão quem desativou os stories: “se desativar os stories, não vai ver nenhum story em grupos dos quais faz parte. Os outros membros do grupo não saberão quem desativou a funcionalidade”. A plataforma oferece três opções de conteúdos que duram até 24 horas: imagem, vídeo ou texto.
Como seria de esperar, a privacidade e segurança são destacadas pelo Signal. “Os stories são criptografados de ponta a ponta”, destacou a empresa. “Os únicos que poderão ver as suas atualizações são apenas quem tiver selecionado – nem o Signal, nem ninguém terá acesso”, conclui o Signal.
Os utilizadores ainda dispõem de um controlo para definir quem terá acesso às publicações. Através das configurações, é possível escolher se a lista de contactos inteira ou com quem já conversou e não foi adicionado à agenda poderá visualizar os stories. Também é possível encaminhar os stories para pessoas específicas manualmente ou para grupos de conversas já existentes. A função é distribuída para todos os utilizadores na atualização 6.0 da aplicação.
A presidente da Signal Foundation, Meredith Whittaker, disse que a ideia é tornar a app mais próxima do Instagram e do Facebook, numa tentativa de atrair mais clientes: “o Signal não quer ser relegado para um canto empoeirado das experiências que são teoricamente seguras e privadas, mas também falham no seu propósito de se adaptarem ao mundo real porque ninguém pode ou irá usá-los”, referiu durante a Web Summit de 2022 realizada em Lisboa.
Fonte: Silicon Republic