Rececionista robô entretém clientes japoneses

Há uma loja em Tóquio, no Japão, onde agora os clientes são recebidos por uma rececionista humanoide. O robô sorri, saúda os clientes e até canta para os distrair.

A Aico Chihira, um nome relativamente comum no Japão, está no piso inferior de uma grande cadeia de lojas no Japão e foi criada pela Toshiba.

Com uma pele muito semelhante à humana, faz movimentos suaves e (quase) naturais, além de estar sempre bem vestida com um quimono tradicional. A robô está sempre a sorrir e, apesar de ainda não conseguir responder a perguntas, nunca fica aborrecida com as interpelações dos clientes. O humanoide, para já, só reproduz frases pré-gravadas e vai estar em teste nos próximos meses noutras grandes superfícies comerciais e em eventos tecnológicos.

Aico Chihira já tinha sido apresentada pela Toshiba numa feira tecnológica o ano passado, mas só agora começou a interagir com o público. “Estamos a trabalhar para criar um robô que, gradualmente, consiga fazer o que um humano faz”, diz um especialista da empresa, citado pela mesma publicação. “Esta é uma ótima oportunidade para perceber que papel poderá ter um humanoide neste tipo de ambiente”, acrescenta.

Esta não é, mesmo assim, a primeira vez que um robô do género é utilizado para receber clientes neste país asiático, mas é o primeiro a conseguir imitar de forma mais fiel o aspeto de um humano.

De recordar que, no Japão, já há alguns anos que é frequente a presença de robôs em lares de idosos, escritórios e escolas, à medida que a sua população envelhece e a sua força de trabalho diminui.

No ano passado, um templo budista de 400 anos permitiu que os visitantes, depois de passearem por jardins de pedra pacíficos e sentarem-se para uma chávena de chá, recebessem ensinamentos budistas de um sacerdote incomum: um androide chamado Mindar.

Fonte: Japan Times

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