O CEO do PayPal, Alex Chriss, informou que a empresa pretende despedir um total de 2.500 trabalhadores – o que equivale a cerca de 9% dos funcionários da empresa.
Como conta a Bloomberg, os trabalhadores afetados serão informados nos próximos dias caso o PayPal decida deixar de contar com os seus serviços.
De recordar que, no início de 2023, o PayPal também despediu mais de dois mil trabalhadores, uma decisão tomada de forma a reduzir os custos da empresa.
“Em toda a nossa organização, precisamos de aumentar o foco e a eficiência, implementar a automação e consolidar a nossa tecnologia para reduzir a complexidade e a duplicação”, escreveu Chriss no seu memorando aos funcionários (conforme relatado pela Bloomberg). A empresa “continuará a investir em áreas de negócios que acreditamos que irão criar e acelerar o crescimento”, acrescentou ainda.
O PayPal, que tinha cerca de 29.900 funcionários no final de 2022, fez uma redução semelhante na sua força de trabalho em janeiro passado, despedindo 2.000 funcionários da sua força de trabalho global. A decisão atual impactará cerca de 2.500 trabalhadores fazendo com que a contagem total de demissões seja de cerca de 4.500 funcionários.
Alegadamente, o PayPal demitiu alguns de seus funcionários após receitas turbulentas e desempenho de ações menos bom. As ações do gigante dos pagamentos caíram mais de 20% no ano passado, à medida que os seus lucros diminuíram e a empresa reduziu a sua previsão para o ano inteiro relativamente à margem operacional ajustada. De recordar que Chriss foi nomeado pelo PayPal no ano passado para substituir Schulman.
Os desafios também se devem à crescente concorrência de rivais como Apple Inc. e Zelle. O PayPal, que costumava liderar o sistema de pagamentos digitais, está lutando para acompanhar as mudanças do mercado. Em janeiro pelo menos quatro analistas baixaram as suas classificações das ações, citando vários problemas, desde o aumento da concorrência até à pressão sobre a rentabilidade.