O Sol é uma parte essencial do Sistema Solar, sem a qual não existiria o sistema que nos dá casa, nem a Terra que nos dá vida. Esta esfera gigante que nos faz girar em seu torno é responsável pela luz que nos chega e, sem ela, nada do que conhecemos no nosso planeta seria igual.
No entanto, tudo tem um fim. O Sol, sendo uma estrela, segue um ciclo de vida que eventualmente culminará na sua morte. Atualmente contanto com 4,6 mil milhões de anos, a ciência prevê que a nossa estrela mais próxima atinja os 10 mil milhões de anos, altura em que o seu fim de ciclo de vida acontecerá.
Um estudo do ScienceAlert vem revelar que o resultado mais provável para o fim de vida do Sol será a transformação numa nebulosa planetária. O processo, tal como o descrevemos, terá várias fases e, certamente, terá consequências para o planeta Terra.
De acordo com o estudo, o Sol deverá tornar-se numa Gigante Vermelha dentro de 5 mil milhões de anos. Nessa altura, o seu núcleo terá proporções de menor dimensão, mas as suas camadas exteriores de gases e matéria vão expandir-se ao ponto de ultrapassar a órbita de Marte. Isto é, o nosso planeta será engolido com naturalidade pela estrela responsável por lhe dar vida.
Apesar desta notícia aparentemente aterrorizante, é importante referir que a vida na terra deverá, por esta altura, estar mais do que impossibilitada, especialmente para o Ser Humano. Acredita-se que dentro de mil milhões de anos deixarão de estar reunidas condições para que o nossa planeta possa ser habitável. De acordo com o estudo, o Sol aumenta a intensidade do seu brilho e consequente libertação de calor em 10% a cada mil milhões de anos, o que resultará na evaporação dos oceanos e no aquecimento da superfície do nosso planeta, ao ponto de se tornar inabitável.
Após este processo, vem a conclusão do ciclo de vida do Sol. Aqui, a ciência mantém algumas dúvidas sobre a próxima fase, mas a teoria mais consensual passará a ser fase de transformação numa Nebulosa Planetária. Para tal, vários estudos acreditavam inicialmente que o Sol necessitava de ter o dobro da massa que possui.
No entanto, um estudo de 2018 com modelos a computador veio a comprovar que o Sol encolherá e passará de uma Gigante Vermelha para uma Anã Branca. O núcleo da estrela terá temperaturas tão altas e com um brilho tão intenso que a nébula de gases que a circunda formará então a Nebulosa Planetária, que durará um “curto” período de 10,000 anos, onde a luz emitida poderá ser avistada a milhões de anos-luz de distância. Este é o estágio final até que a nossa estrela queime todo o seu combustível e perca finalmente a vida.
Apesar destas conclusões, a ciência ainda mantém algumas dúvidas sobre este resultado, especialmente pela massa do Sol poder não ser suficiente para resultar numa Nebula Planetária visível a vários milhões de anos-luz.