Durante a celebração da SC 2023, a NVIDIA, aproveitou a ocasião para apresentar oficialmente os primeiros detalhes da NVIDIA Blackwell. Esta nova arquitectura promete potenciar a próxima linha de aceleradores gráficos de alto rendimento, com a GPU B100 a destacar-se como a grande estrela desta nova geração.
A NVIDIA Blackwell foi desenhada especificamente para a inteligência artificial, permitindo que os aceleradores gráficos baseados nesta arquitectura possam lidar com tarefas muito mais complexas. Estes aceleradores estarão também aptos a enfrentar a carga representada por modelos de linguagem enormes e a lidar com cargas de inferência e aprendizagem profunda altamente exigentes.
Quanto ao desempenho, a NVIDIA afirmou que a Blackwell será capaz de oferecer um salto substancial com o modelo GPT-3, podendo alcançar até 178.000 milhões de parâmetros. Isto significa que o desempenho será mais do que o dobro do que a arquitectura NVIDIA Hopper é capaz de oferecer. A empresa também promete melhorias significativas na largura de banda da memória, embora não tenha fornecido dados concretos.
Rumores sugerem que a Blackwell poderá ser a primeira arquitectura GPU da NVIDIA a utilizar um design MCM, abandonando o design de núcleo monolítico. Isto implicaria o uso de dois ou mais chips para criar uma super GPU capaz de aumentar a quantidade total de shaders, resultando numa maior potência de computação. Espera-se também a presença de núcleos tensor de quinta geração.
No entanto, é importante salientar que, de acordo com vários rumores, a NVIDIA Blackwell será uma arquitectura exclusiva do sector profissional, tal como a NVIDIA Hopper. Isto significa que não veremos nenhuma placa gráfica de consumo geral baseada na Blackwell, sendo que a sucessora da NVIDIA Ada Lovelace será uma arquitectura diferente.
Recentemente, surgiram teorias que sugerem que a NVIDIA irá utilizar a arquitectura Blackwell para criar placas gráficas de consumo geral, que utilizarão um total de cinco núcleos gráficos diferentes, todos eles com núcleo monolítico. Ainda não temos detalhes concretos a nível de especificações, mas esperamos que seja divulgada nova informação na segunda metade do próximo ano, já que o lançamento das GeForce RTX 50 está previsto para finais de 2024 ou inícios de 2025.
A capacidade de lidar com tarefas mais complexas e a promessa de um desempenho superior ao dobro da arquitectura anterior são características que destacam a Blackwell. No entanto, a possibilidade de esta arquitectura ser exclusiva do sector profissional pode limitar o seu alcance. Ainda assim, a eventual utilização da Blackwell para criar placas gráficas de consumo geral é uma perspectiva excitante. Estou ansioso para ver como a NVIDIA irá desenvolver e implementar esta nova arquitectura nos próximos anos.