A Nokia inaugurou um centro de I&D em Alfragide, na Amadora, onde está localizada a sede para trabalhar, essencialmente, no crescimento das redes 5G e no desenvolvimento do 6G.
Segundo nota enviada à imprensa esta novidade vai criar uma centena de postos de trabalho nos próximos dois anos em várias áreas, incluindo engenheiros de software, responsáveis técnicos e de produto. Com estas contratações a Nokia passa a empregar, em território nacional, quase três mil pessoas.
Estes novos profissionais vão focar-se no desenvolvimento de software para componentes chave das redes móveis 5G e futuro 6G, desde a análise, especificação e desenvolvimento, até à fase de testes.
O diretor-geral da subsidiária portuguesa do grupo finlandês, Sérgio Catalão, afirma que a empresa está apostada na continuidade e solidez da operação no país em articulação com o Governo: “este projeto reforça o nosso compromisso com a transição digital de Portugal, fazendo uso da nossa liderança tecnológica, de uma forte cooperação com o meio académico, e continuando a desenvolver a nossa equipa e a atrair os melhores talentos”, refere o gestor, reforçando que a marca pretende “assumir a liderança em tecnologia 5G” e ambicionar ser uma empresa pioneira em redes móveis 6G.
“O ecossistema tecnológico vibrante, talentos altamente qualificados, a estabilidade do país, e a localização na Europa são fatores determinantes para a escolha da Nokia em instalar o seu centro de investigação e desenvolvimento em Portugal”, onde o grupo detém vários centros de competências e inovação. Sendo uma das empresas que se destaca entre as tecnológicas que decidiram localizar no país áreas de desenvolvimento, tem também centros de serviços que gerem remotamente redes de comunicações para alguns dos principais operadores mundiais.
A propósito desta inauguração, o ministro António Costa Silva afirmou que pretende antecipar a meta do governo em que o investimento em inovação e desenvolvimento (I&D) represente 3% do produto interno bruto nacional (PIB).