Um grupo de cientistas da NASA desenvolveu uma super bateria que “excedeu todas as expectativas iniciais” e que poderá permitir o carregamento dos veículos elétricos em apenas cinco minutos.
Segundo o NotebookCheck esta nova tecnologia agora descoberta pela agência espacial norte-americana é muito mais leve, segura, potente e eficiente do que as atuais baterias de lítio. A bateria oferece 500 watts-hora por quilo, o dobro das melhores baterias de carros atuais, e os especialistas dizem que este valor pode, ainda, triplicar.
A tecnologia da NASA foi desenvolvida para uso na Estação Espacial Internacional, mas segundo os investigadores também pode ser usada para carregar veículos elétricos, o que não deixa de ser uma boa notícia para quem está a apostar neles.
A aeronáutica é outra área que pode vir a beneficiar muito desta descoberta. Atualmente, as aeronaves elétricas apenas conseguem transportar uma dúzia de passageiros por apenas cerca de 50 quilómetros, algo que poderá mudar muito com esta “super bateria” que desafia tudo o que até aqui se sabia sobre a quantidade de energia que pode ser armazenada num pequeno espaço, resume o MIT.
Rocco Viggiano, engenheiro do Glenn Research Center da NASA e líder da investigação, explica que o projeto está a alcançar “uma nova fronteira na pesquisa de baterias que será capaz de fazer muito mais do que as baterias de iões de lítio. As possibilidades são bastante incríveis”, antevê o engenheiro da NASA.
Viggiano garante que “o seu design não só elimina entre 30 e 40% do peso da bateria, como também duplica ou até triplica a energia que pode armazenar, superando em muito as capacidades das baterias de iões de lítio mais avançadas do mercado”.
A combinação de características da nova bateria, diz a NASA, permitirá que seja usada em aeronaves elétricas de média distância, algo que era impossível até agora. Segundo a agência espacial, a bateria supera todos os requisitos mínimos de densidade de energia, potência, tamanho, escalabilidade e segurança necessários para aplicações aeronáuticas.
Fonte: NotebookCheck