A Microsoft terminou na quarta-feira o apoio ao navegador Internet Explorer (IE). Quem ainda usa a ferramenta nas versões do Windows 10 para consumidores será redirecionado para o Edge, o navegador mais atual da marca.
Com a mudança, o IE deixa de ter quaisquer atualizações de segurança ou melhorias. Após este período de redirecionamento, a Microsoft vai mesmo fazer desaparecer o IE totalmente através de uma atualização do sistema operacional.
O Internet Explorer foi lançado há mais de 25 anos, como parte do sistema operacional Windows 95. A “morte” do Internet Explorer, que marcou os primórdios da Internet e chegou a ser o principal navegador do mercado, já estava anunciado há vários anos. Em 2019, a empresa teve de fazer uma espécie de lançamento de emergência de uma nova versão do Internet Explorer, por motivos de segurança.
Atualmente, a Microsoft estabeleceu o Edge como ferramenta padrão para navegação na Internet.
Esta falta de suporte já levou a que diversas estruturas governamentais e comerciais no Japão ficassem com problemas funcionais. A razão prende-se no facto de, apesar do IE ser muito pouco utilizado em todo o mundo, o Japão continua a ter muitas plataformas que não fizeram a migração para outros programas e que continuavam a obrigar a que os funcionários recorressem ao Internet Explorer para diversas funções criticas ao bom funcionamento das empresas.
“O Edge não é apenas uma experiência de navegação mais rápida, segura e moderna do que o Internet Explorer, mas também é capaz de resolver uma preocupação importante: compatibilidade com sites e aplicações antigos”, lê-se na notícia que remete para o site oficial da Microsoft.
A empresa vai permitir que os utilizadores acedam a sites e apps que foram desenvolvidos para o Internet Explorer através de um modo de compatibilidade no novo navegador.
Fonte: PC Gamer