Após cobrirmos no UPDATED as diversas diretrizes da União Europeia para o mundo tecnológica em que o direito ao reparo é uma necessidade para os consumidores, eis que aparece a primeira empresa tecnológica a comprometer-se.
A Microsoft estabeleceu uma meta
A empresa responsável pelos produtos Surface e X-Box comprometeu-se a um estudo independente de forma a compreender o impacto de tornar os seus produtos mais fáceis de reparar. As conclusões irão chegar não este ano, mas sim no próximo, com o objetivo de ter já alterações no final de 2022.
Este passo tomado pela empresa é visto como encorajador se bem que, como dizem os analistas, é somente um pequeno passo para aquilo que tem de ser feito, não só pela empresa, como toda a indústria. O certo é que este estudo, e como indica a Microsoft, visa ajudar no momento de se desenhar um produto e de expandir as opções de reparabilidade.
De acordo com a Grist (uma empresa dedicada à procura de soluções sustentáveis), a empresa terá de publicar um sumário do estudo por volta de maio do próximo ano, mas não todo o estudo por razões corporativas. Todavia, e pelo índice de reparabilidade baixo dos diversos dispositivos Surface, não deverá ser difícil de perceber, em futuros modelos, que alterações fez a Microsoft.
This is a huge, landmark move. Microsoft has voluntarily agreed to implement Right to Repair. https://t.co/aux6l8WWAA
— Kyle Wiens (@kwiens) October 7, 2021
Não é só a Europa que está junta nisto, já que a iFixit acusou no passado a empresa de estar num lobby que dificultava o direito ao reparo, e o próprio president Joe Bidem e a entidade regulamentária dos Estados Unidos têm estado ativamente a trabalhar para combater as empresas que, de forma ilegal, dificultam a reparação dos seus dispositivos aos consumidores.