A Meta está a avaliar a possibilidade de incluir algumas funcionalidades pagas para o Facebook, Instagram e WhatsApp.
Esta semana terá sido enviado um memorando interno aos funcionários dando-lhes conta dessa possibilidade: virem a ser integradas funcionalidades pagas na plataforma que permitam aos utilizadores aceder a conteúdo exclusivo, mediante o pagamento de determinado valor. A confirmar-se, a medida poderá vir a ser aplicada tanto no Facebook como no Instagram e no WhatsApp.
A verdade é que a Meta está a desenvolver uma nova plataforma de comunicação interna para os funcionários, com o objetivo de encontrar novas formas de monetizar os conteúdos das redes sociais em causa. Este grupo interno será coordenado por Pratiti Raychoudhury.
A novidade não anula por completo a publicidade nestas redes sociais como a conhecemos hoje; vai, apenas, ter um reforço por esta via, o que também poderá, como já aconteceu noutros casos, fomentar a criatividade por parte dos utilizadores.
A empresa vê as funcionalidades pagas como uma forma de criar novas experiências para os utilizadores, aumentando também as suas receitas. Apesar de algumas destas funcionalidades serem mais dirigidas ao cliente empresarial, espera-se que algumas venham também a destinar-se ao público em geral.
De recordar que a Meta integrou um novo serviço pago no WhatsApp para empresas, que permite enviar mensagens para os clientes, juntamente com o novo serviço de subscrição para criadores de conteúdos no Instagram.
A Meta não é a única empresa que está a planear mexer nos seus rendimentos por via da publicidade. O Twitter também possui o seu Twitter Blue, que permite o acesso a funcionalidades extra na plataforma por um pagamento mensal. O Telegram também começou recentemente a testar um novo sistema de subscrição, onde se pode ter algumas funcionalidades extra com um pagamento adicional. Em todos os casos mantém-se, sempre, a opção gratuita.