Todos conhecemos o domínio da empresa Facebook. Um que se estende às aplicações mais populares do mundo, como àquela que lhe dá nome, o Facebook, como o Messenger, Instagram e WhatsApp.
É com esta realidade que, no dia de ontem, a empresa anunciou o seu maior rebrand: o de passar a ser conhecida como Meta.
Meta?
Announcing @Meta — the Facebook company’s new name. Meta is helping to build the metaverse, a place where we’ll play and connect in 3D. Welcome to the next chapter of social connection. pic.twitter.com/ywSJPLsCoD
— Meta (@Meta) October 28, 2021
Tal como já indicado quando noticiamos esta possível alteração, a mudança realizada oficialmente pela empresa passa a que as aplicações que antes eram apresentadas como do Facebook, serem agora apresentadas como parte da Meta e o Facebook, Messenger, WhatsApp e Instagram passarem a ser conhecidas como serviços da Meta.
O propósito desta mudança? O de agregar tudo o que a empresa faz na esfera social e também virtual, visto que a empresa é também detentora da famosa marca de realidade virtual: Oculus.
Quais as ambições?
Aquilo pretendido pela Meta, e também como já explorado num artigo do Updated, passa por explorar novas formas de trabalhar, jogar, entreter e exercitar de formas diferentes daquela que conhecemos atualmente.
Esta mudança de nome e de paradigma da empresa não representa propriamente “uma atualização” dos seus servidores/aplicações, mas antes algo que irá demorar anos. Passa mais, neste momento, por mostrar ao mercado, consumidores e seus utilizadores, os planos a longo-prazo.
O objetivo, e de acordo como o establecido por Zuckerberg, passa por ter 1 bilião de utilizadores no seu metaverso num espaço de 10 anos. Uma plataforma que procurará ser imersiva, com diversos ambientes virtuais e que permita uma interação para lá daquela que temos hoje, com os ecrãs dos nossos equipamentos.
Exemplos dados pelo CEO passam pela criação de avatares digitais e transversais a todas as experiências dos utilizadores e e onde o utilizador, como se fosse num jogo de simulação (ou na antiga plataforma da Sony, a PlayStation Home), ter os amigos numa sala de estar ou num local de trabalho virtual. Algo que até torne possível a incorporação de objetos do mundo físico neste multiverso de dados virtual.
Os jogos não foram igualmente esquecidos, com a promessa de jogos como GTA San Andreas a usarem partido desta realidade virtual e da possibilidade de jogar com outras pessoas online e num ambiente virtual criado pelos jogadores. Parecido às realidades do filme Ready, Player One, não é?
Isto vai tornar-se possível com o investimento de novo hardware, incluindo o lançamento, no próximo ano, do Project Cambria, da Oculus. Um produto que irá permitir fazer captações detalhadas dos rostos dos utilizadores e que se irá traduzir em dados para o metaverso do utilizador.
Outros produtos incluem os já falados oculos da Ray-Ban e, futuramente, um relógio inteligente com uma câmara incorporada.
E as aplicações atuais?
The names of the apps that we build—Facebook, Instagram, Messenger and WhatsApp—will remain the same.
— Meta (@Meta) October 28, 2021
Será esperado que, nos próximos temos, ao invés de termos um ecrã que indique que a aplicação do Instagram, por exemplo, é do Facebook, indique que seja da Meta. Ou seja, os nomes não irão alterar e a empresa mãe de todas elas é que muda.
So we'll have something like this shortly, right? 😬 https://t.co/BivQSgXvrT pic.twitter.com/H3QPFYr8Jo
— Alessandro Paluzzi (@alex193a) October 28, 2021