A Meta, até há pouco conhecida como Facebook, pediu aos gestores de cada departamento que não façam mais ofertas de emprego que permitam trabalho remoto. Segundo o Insider este é mais um sinal de que a Meta está a afastar-se da cultura pró-trabalho remoto iniciada na altura da pandemia da Covid-19.
Um porta-voz da empresa disse que a interrupção de novos empregos remotos é “temporária”, até a empresa voltar a estar organizada, mas Mark Zuckerberg tem estado a sublinhar publicamente os benefícios de se estar presencialmente no escritório.
Outras empresas de tecnologia, como a Amazon, Apple e Snap, já estão a obrigar ao regresso ao escritório, apesar da indignação de alguns trabalhadores.
Apesar da Meta ter congelado contratações, mesmo assim tem cerca de 300 empregos abertos em todo o mundo, de acordo com o seu site de carreiras. E algumas áreas da empresa já estão a preparar-se para preencher cargos considerados “críticos” após a conclusão da nova fase de demissões, disse fonte familiarizada com a empresa à publicação. As inscrições internas de trabalhadores que desejam mudar-se para outro local do escritório ou para trabalho remoto em período integral também foram suspensas.
O CEO Mark Zuckerberg admitiu recentemente aos funcionários que não lhe agrada a continuidade do trabalho remoto, dizendo que, embora a empresa esteja “comprometida com o trabalho híbrido”, algumas análises internas mostraram que as pessoas contratadas para trabalhar remotamente são menos produtivas. Nenhum detalhe da análise ou como ela foi conduzida foi partilhado.
“Essa análise também mostra que os engenheiros no início das suas carreiras têm melhor desempenho, em média, quando trabalham pessoalmente com colegas de equipa pelo menos três dias por semana”, escreveu Zuckerberg. “Isso requer um estudo mais aprofundado, mas a nossa suspeita é que ainda é mais fácil construir confiança pessoalmente e que esses relacionamentos nos ajudam a trabalhar de forma mais eficaz”, rematou.
Fonte: Insider