“Life is Strange”, a aventura episódica com toques sobrenaturais do desenvolvedor Don’t Nod, tem muito a celebrar. Desde o seu lançamento em janeiro de 2015, o jogo conseguiu atrair mais de 20 milhões de jogadores, um marco impressionante para qualquer jogo, mas especialmente para um jogo narrativo.
A notícia foi partilhada através de um post na conta oficial do jogo no Twitter, onde a equipa expressou a sua gratidão a todos os jogadores que contribuíram para este sucesso. “Algo pelo qual estamos muito gratos: O Life is Strange original ultrapassou os 20 milhões de jogadores! Queremos agradecer a todos e a cada um de vós por jogar!”
“Life is Strange” segue a jornada emocional e muitas vezes perturbadora da protagonista Maxine ‘Max’ Caulfield, que é dotada de habilidades sobrenaturais. Max usa o seu poder para manipular o tempo e alterar eventos passados, desvendando os segredos que rodeiam os habitantes da cidade de Arcadia Bay, no Oregon.
Michel Koch, co-criador de “Life is Strange”, expressou a sua surpresa e gratidão no Twitter, dizendo: “20 milhões de jogadores. Isto é uma loucura. Nunca antes, quando estávamos a criar Max e Chloe, a imaginar Arcadia Bay, a escrever as suas histórias, teria sonhado que 20 milhões de pessoas os conheceriam e passariam tempo com eles. Obrigado a todos”.
20 millions players!
This is crazy. Never back then, when we were creating Max and Chloe, imagining Arcadia Bay, writing their stories, never would have I dreamed 20 millions persons would meet them and spend time with them!
Thanks to all of you! https://t.co/MAqW9QAXz5— Michel Koch (@DONTNOD_Michel) November 23, 2023
Desde o seu lançamento, a franquia expandiu-se para quase todas as consolas modernas, gerando várias sequelas e histórias independentes. O ano passado também viu o lançamento de “Life is Strange Remastered Collection” (e Arcadia Bay Collection na Switch), que incluiu versões melhoradas do jogo original de 2015 e da prequela “Life is Strange: Before the Storm”.
A mais recente adição à série, “Life is Strange: True Colors”, marcou uma mudança na estrutura episódica habitual da franquia. O jogo foi lançado como um único título completo, uma estratégia que parece que será mantida para futuros títulos.
Philip Lawrence, designer narrativo chefe de “Life is Strange: True Colors”, afirmou numa entrevista com a Rock Paper Shotgun que “não acredito que voltaremos ao modelo episódico. A reação tem sido muito positiva. Acho que tivemos cuidado em manter essa estrutura episódica, porque parece atrair os jogadores. Tudo isso faz parte do ADN de Life is Strange”.
“Life is Strange” é um exemplo brilhante de como uma boa narrativa pode cativar um público vasto e diversificado. O sucesso do jogo demonstra que há um grande apetite por histórias bem contadas no mundo dos videojogos. A decisão de abandonar o formato episódico para futuros títulos parece ser uma jogada inteligente, permitindo aos jogadores mergulhar na história de uma só vez. Estou ansioso para ver o que a Don’t Nod tem planeado para o futuro desta franquia emocionante.
Fonte: LifeIsStrange