A Xiaomi, uma das gigantes da tecnologia, apresentou recentemente o seu novo sistema operativo, o HyperOS. Mas, o que torna este sistema operativo tão especial? A resposta é simples: o HyperOS é mais do que um sistema operativo, é uma nova forma de conectar o ecossistema Xiaomi.
O HyperOS não será apenas integrado nos futuros smartphones Xiaomi 14, mas também permitirá aos utilizadores transferir aplicações do telemóvel para o tablet, controlar a casa ou gerir as configurações dos carros elétricos que serão lançados em 2024. O seu slogan ‘Human X Car X Home’ (Humano x Carro x Casa) deixa claro que os dispositivos estarão constantemente conectados, trocando informações e dados em tempo real graças ao HyperConnect, um quadro de Conectividade Inteligente Cross-End.
O HyperOS destaca-se pela sua velocidade e eficiência. Será 15% mais rápido a carregar aplicações de terceiros e necessitará de 25% menos tempo para instalá-las. A sua versão móvel ocupará apenas 8,75 GB e as atualizações OTA ocuparão 79% menos espaço. Além disso, maximizará o desempenho de jogabilidade, com uma velocidade de fotogramas mais estável e um consumo de energia menor em comparação com outros dispositivos que usam sistemas baseados em Android.
O HyperOS será baseado em Android, mas terá um kernel Linux modificado e o Xiaomi Vela, de código aberto. Isto significa que outras aplicações poderão ser desenvolvidas para ele sem problemas.
Em termos de design, o HyperOS é semelhante ao MIUI, mas é ligeiramente mais minimalista. Utilizará tons claros, incorporará novos widgets e alterará o design de alguns ícones. O HyperOS também será inteligente. O seu subsistema IA será capaz de memorizar as rotinas dos utilizadores. Por exemplo, se alguém sempre acende a luz da sala depois de desbloquear a fechadura da sua porta inteligente, o HyperMind aprenderá este padrão e, após repetir-se algumas vezes, quando o utilizador abrir a porta, a IA acenderá a luz.
Por último, mas não menos importante, a Xiaomi garante que o novo sistema operativo será extremamente seguro. O TEE da Xiaomi é a base do seu próprio subsistema de segurança isolado, projetado especificamente para operar em dispositivos da marca. Além disso, usará a criptografia de ponta a ponta através do TEE para a sincronização de dados entre dispositivos.
Este sistema operativo promete ser rápido, eficiente, inteligente e seguro. No entanto, só o tempo dirá se ele conseguirá cumprir todas as suas promessas. Na minha opinião, a Xiaomi está a fazer um excelente trabalho ao inovar e criar novas formas de conectar os seus dispositivos, o que certamente irá beneficiar os utilizadores.
A minha duvida é: A playstore é compatível ou virá pré instalada no “telemóvel”?
à partida, continuará a ser compatível, já que a base continuará a ser Android.
Quando chegar à Europa, logo veremos como funcionará 🙂
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