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Honor Magic3 Series: ainda há espaço para a Honor no mercado?

Eduardo Silva por Eduardo Silva
18/08/2021
em Notícias, Opinião, Todos os artigos
Tempo de leitura: 8 mins de leitura
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A Honor apresentou, na passada quinta-feira, a sua nova linha de smartphones topo de gama Honor Magic3, composta por três variantes: Magic3, Magic3 Pro e Magic3 Pro+.

Estes smartphones marcam o verdadeiro regresso ao mercado topo de gama, já que o Honor View40 foi cancelado para os mercados internacionais, sendo restringidas as suas vendas ao território chinês (sob o nome Honor V40).

Para além de todo o interesse sobre estes três novos modelos (e, sobre eles, há de facto muito que interessar), surgem várias questões sobre a nova aposta de uma empresa que outrora conseguiu uma presença positiva no mercado europeu sob alçada de uma potência do mundo tecnológico: a Huawei.

Agora como empresa independente, a Honor enfrenta um desafio colossal e que pode ser dos mais interessantes de acompanhar no mercado tecnológico. Assim, vamos analisar, de seguida, não só os novos Honor Magic3, como qual poderá ser a sua resposta no mercado mobile.

A linha Honor Magic3 não peca por defeito

O primeiro impacto ao analisar as especificações e design dos Honor Magic3 é de que estamos na presença de três verdadeiros smartphones de topo e que poderiam fazer concorrência às melhores propostas da Samsung e da Xiaomi.

Afinal, esta foi apenas a segunda linha de smartphones a ser oficialmente apresentada equipando o novo Snapdragon 888+, uma versão melhorada do Snapdragon 888 e que, de si, deve garantir um upgrade (ainda que ligeiro), face aos restantes smartphones equipados com este último.

Em todos os três casos, vemos o Android 11 chegar “disfarçado” pela interface Magic UI 5, que se substitui à EMUI da Huawei e que garante assim a possibilidade de o utilizador usufruir de fábrica dos serviços Google e de todas as aplicações da Play Store.

As três variantes Honor Magic3 chegam com um belo ecrã de 6,76 polegadas OLED, com resolução Full HD+ (1344 x 2772) e taxa de atualização de 120Hz. Estes ecrãs são excelentes para o consumo de multimédia e coadjuvadas pelo sistema de altifalantes stereo e escondem ainda o leitor de impressões digitais.

Continuando uma lista de especificações de luxo, temos uma bateria com capacidade de 4,600 mAh, carregamento rápido por cabo de 66W e sem fios de 50W.

Já no que toca a câmaras, estamos na presença de verdadeiros “monstros” que prometem resultados impressionantes. No entanto, os três modelos variam nos seus sensores, pelo que vamos destacar, um-a-um, os seus detalhes.

Começando pela versão vanilla, o Honor Magic3 traz-nos uma câmara principal de 50MP Sony IMX766, com estabilização ótica de imagem, assistida por sensor monocromático de 64MP e por uma câmara grande-angular de 13MP.

A este já interessante trio de sensores, a versão Magic3 Pro junta ainda um sensor telefoto de 64MP, com estabilização ótica de imagem e zoom ótico 3.5x (zoom digital até 100x).

Mas é ao chegar ao Honor Magic3 Pro+ que presenciamos o verdadeiro flagship. Este smartphone substitui o já fantástico Sony IMX766 por um ainda melhor Sony IMX700 de 50MP da câmara principal, maior em tamanho e (1/1.28″ e com pixeis 1.22µm), sendo que este é também assistido por estabilização ótica.

Mais, a versão Pro+ mantém o mesmo sensor monocromático e a câmara telefoto (ambos de 64MP) da versão Pro, mas melhora a câmara grande-angular, que terá também 64MP (1/2″), com um ângulo de captura de 120º, e acrescenta ainda um sensor ToF 3D a este já sensacional alinhamento. Não podemos esquecer que na frente, em todas as variantes, estão dois sensores: uma câmara de 13MP e um sensor ToF 3D.

O Honor Magic3 Pro+ destaca-se das restantes variantes pelo seu design, câmaras e preço

Vimos até aqui uma lista de especificações que em quase tudo foi muito semelhante para as três variantes, mas há pontos em que estes diferem, precisamente no design.

Se ambos Honor Magic3 e Magic3 Pro possuem um design atraente, com laterais curvas, painéis em vidro e estrutura em alumínio, bem como um módulo de câmaras circular que se distingue das restantes propostas do mercado (ainda que, curiosamente, o design mais aproximado foi o do Huawei Mate 40), a versão Pro+ eleva o patamar.

Estamos aqui a falar de um smartphone que deixa o vidro na sua traseira para implementar a cerâmica, oferecendo mais resistência e dando valor a um smartphone que se pretende destacar. E é isso mesmo que faz, com um design que substitui a forma circular do módulo de câmaras por uma forma hexagonal e três riscas com cores em efeito matte.

Esta será, sem dúvida, uma forma de destacar a marca e também dar um “mimo” aos mais fieis utilizadores que apostem todas as fixas na proposta da Honor. E tal reflete-se no preço.

Apesar dos preços de topo de gama do Honor Magic3 e Magic 3 Pro, que começam nos 899€ e 1.099€ respetivamente, a versão Pro+ eleva-se para um patamar luxuoso, com um preço marcado nos 1.499€.

Mas conseguirá esta linha intrometer-se nos mercados ocidentais?

Flag of the European Union in front of the EU-Parliament in Brussels, Belgium
Photo by Christian Lue / Unsplash

Por tudo o que acima foi dito quanto aos detalhes dos novos Honor, não restam dúvidas que estamos a na presença de três terminais poderosos e com argumentos para deixarem marca no mercado. No entanto, este é um mercado saturado e ainda mais exigente do que aquele que a Honor encontrou quando surgiu em 2013.

O representantes da Honor já vieram a público deixar claro que o plano da empresa, agora independente, não será ficar na sombra dos grandes do mercado, estando bem definido que o objetivo é que a marca se intrometa na luta pelo mercado topo de gama, ocupando o lugar deixado pela Huawei nos mercados ocidentais.

Sucede, porém, que para esse lugar existem atualmente outros concorrentes com maior vantagem à partida e que tudo têm feito para conquistar os fãs Huawei, nomeadamente a Samsung, a Xiaomi e a OPPO.

A fabricante sul-coreana já está habituada a ser candidata a todas as frentes e, sem a Huawei, vê o seu domínio do mercado Android acentuar-se. Este poderá ser o candidato que, pela sua dimensão, acaba por absorver clientes com naturalidade, não necessitando de uma aposta clara nesse sentido.

Já a Xiaomi e a OPPO são casos diferentes. Ambas as marcas procuram firmar-se nos mercados ocidentais (com grande vantagem, neste momento, para a Xiaomi), sendo que já têm uma presença interessante na gama-média.

No entanto, os smartphones topo de gama são um capítulo importante para manter a imagem de uma empresa e, especialmente no caso da Xiaomi, há aqui uma constante associação entre esta marca e terminais baratos. Por esse motivo, a Xiaomi relegou as suas propostas mais acessíveis para as marcas Redmi e POCO e procura agora, com smartphones como os das linhas Mi 11 ou Mi MIX, alterar a imagem do consumidor.

Neste sentido, a Honor, que na China continua a obter bons resultados nas vendas (já superou a Huawei), terá um duplo desafio. Apesar de ser reconhecida na Europa, a ainda está associada, tal como a Xiaomi, à opção mais acessível, o que difere da proposta que nos faz em 2021.

Xiaomi Mi MIX 4 e Mi Pad 5 anunciados! Câmara debaixo do ecrã em destaque
A Xiaomi realizou um evento de apresentação esta terça-feira onde revelou ao mundo os novos Xiaomi Mi MIX 4 e Xiaomi Mi Pad 5.
UpdatedEduardo Silva

Por outro lado, esta marca mantém-se associada à Huawei, ainda que apenas historicamente. Este pode ser um ponto positivo ou negativo, já que, pela positiva, poderá ser a opção natural para aqueles que gostam da Huawei e pretendem continuar a utilizar um smartphone e sistema com linhas de pensamento aproximadas, mantendo a Play Store e conectividade 5G.

Fonte: DN Insider

Já no espectro negativo, a Honor pode ser associada aos problemas que resultaram no embargo à Huawei, com esta última a ser acusada de passar informações ao governo chinês e estar diretamente ligada à guerra comercial entre os EUA e China.

Estes conflitos resultaram no embargo comercial à Huawei, que obriga das empresas direta ou indiretamente ligadas aos EUA a não negociarem com a empresa chinesa, sem a autorização das entidades norte-americanas (como é o caso da Qualcomm para o fornecimento dos processadores Snapdragon ao Huawei P50).

Esta imagem negativa que ficou associada à sua ex-empresa-mãe, acaba por poder vir a afetar o regresso da Honor aos mercados ocidentais, especialmente quando o seu objetivo será intrometer-se no grupo das grandes fabricantes, deixando o seu papel secundário.

Assim, podemos concluir que, apesar de haver uma boa oportunidade para a Honor explorar o mercado e oferecer produtos com a qualidade com que nos tem habituado (talvez até, superando as expectativas), a sua missão como empresa independente apenas agora está a começar e terá que ultrapassar várias barreiras, seja pela concorrência feroz, seja pelo passado associado à Huawei.

Os novos Honor Magic3 têm tudo para fazer mossa nos mercados ocidentais e a empresa já confirmou as suas intenções para fazer chegar esta linha a mais mercados para além do chinês, ainda que sem datas oficiais. Assim, resta-nos apenas aguardar por mais avanços da parte da Honor nesse sentido.

Tags: OpiniãoTecnologia
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