A Google veio, depois de tantas notícias menos boas de encerramentos e descontinuidades, apresentar os novos Pixel 7 e definir o que será o padrão no Android nos próximos meses. Estes novos smartphones, que vão custar cerca de 600 euros (versão mais básica), chegam a par do Pixel Watch, que pretende conquistar o seu espaço no mercado. Também um novo tablet para o lar IoT vai chegar em 2023.
Os smartphones da Google contam com a nova geração de microprocessadores Google Tensor G2, que promete acelerar o desempenho da máquina do aparelho em 60% – algo muito superior ao da geração anterior, o Pixel 6.
Na parte de segurança de dados, a empresa destacou o chip de segurança Titan M2, também usado para proteger servidores em data centers da Google, e um conjunto de ferramentas chamado Protected Computing que promete aumentar a proteção da privacidade do cliente.
Durante o Made by Google 2022, a Google voltou, também, a mostrar como está empenhada em tornar o RCS o padrão e como este poderá ser o futuro para este serviço que todos usamos. Todavia, a Apple tem vindo a recusar-se a adotar alguns dos seus novos padrões para a comunicação segura, nomeadamente o RCS (Rich Communication Services), que a Google assumiu como sendo o futuro para as mensagens e que tem já implementado no Android e em vários clientes.
Tim Cook, da gigante de Cupertino, disse recentemente numa entrevista na qual fora questionado sobre esta opção, a que respondeu que tem o tenta convencer a adotar o RCS “devia era comprar um iPhone”.
O esforço de adoção do padrão de comunicações RCS, as novas SMS’s de texto, com funcionamento agora similar ao que encontramos, por exemplo, no WhatsApp, tem sido um dos bastiões da Google.
Outra mensagem indireta que foi enviada pela Google à Apple está na deteção de acidentes – algo que já têm há três anos e foi agora apresentado pela marca da maçã como sendo novidade. Há também a chegada do always-on display ao iPhone 14, algo que está presente nos Pixels desde o lançamento do Pixel 2 em 2017.