Dois trabalhadores da Meta, empresa responsável pelo Facebook, revelaram, sob anonimato, ao New York Times, que alguns trabalhadores decidiram dar um nome específico aos projetos mais importantes da tecnológica relacionados com o metaverso. Diz a publicação que o nome em questão é “Make Mark Happy” (Fazer o Mark Feliz) e que é reduzido para “MMH”. De acordo com os trabalhadores, a escolha do nome tem a ver com a constante mudança de prioridades do fundador e CEO da Meta, Mark Zuckerberg, sem quer estabeleça uma estratégia clara e definida.
Com base nos relatos de trabalhadores, a publicação refere que o ambiente dentro da empresa está longe de ser bom, já que tem-se verificado um aumento da frustração por parte de quem procura dar respostas à constante mudança de estratégias do CEO da Meta relativamente àquela que é designada como web 3.
Investir no metaverso é uma prioridade interna, mas não se sabe exatamente em que direção ou até quando. A reportagem do NYT observa que a Meta frequentemente reorganiza sua força de trabalho e promove uma alta rotatividade de funcionários devido às mudanças de objetivos.
“Ser cínico sobre tecnologia nova e inovadora é fácil”, disse Andy Stone, porta-voz da empresa, ao jornal, referindo que “na verdade, construí-lo é muito mais difícil – mas é isso que estamos a fazer porque acreditamos que o metaverso é o futuro da computação”.
Entretanto, a situação económica menos positiva da Meta terá levado a empresa a perceber que os ciclos de crescimento que se verificaram nos últimos anos podem ter acabado. O Facebook e a sua empresa mãe, a Meta, vieram a público mostrar o que será o futuro. Já se sabia que ia haver mudanças, mas agora sabe-se que congelará as contratações em 2023 e é certo que vai despedir funcionários e equipas, o que em nada contribui para melhorar o ambiente de trabalho.