Formação em IA só chegou a 13% dos colaboradores das empresas

--FILE--Young Chinese students use tablet PCs during a class at a middle school in Chuzhou city, east China's Anhui province, 1 May 2018. The number of Chinese Internet-based learners has reached 144 million with the booming online education sector expected to grow over 20 percent a year, said a white paper by the Education Management of Information Center at the Ministry of Education. The comprehensive report on Internet-based education in China discussed practices and development trends in online education, both in schools and for self-motivated learners in society. It said the overall Internet-based learning index was 3.61 out of five, with online learners scoring lower in metrics measuring their information literacy. It also showed teachers are calling for better equipment and services to support the integration of IT with education.

Apesar de ter sido registado um aumento nas funções que exigem competências em Inteligência Artificial (IA) e de mais de 50% dos colaboradores acreditarem que esses conhecimentos serão essenciais para a sua função, apenas um em cada dez (13%) recebeu formação em IA no último ano, segundo o mais recente estudo da Randstadt Workmonitor Pulse Survey, com base em informações de anúncios de emprego e na opinião de mais de 7.000 colaboradores em todo o mundo.

Quase metade dos inquiridos (47%) revelaram entusiasmo com a perspetiva de ter IA no local de trabalho, uma postura mais comum do que a preocupação, que foi manifestada por dois em cada cinco colaboradores (39%). A pesquisa conclui que a maioria (52%) acredita que a Inteligência Artificial (IA) irá melhorar as suas perspetivas de progressão de carreira, ultrapassando largamente o receio de utilizar a tecnologia. A Geração Z classifica a aprendizagem e o desenvolvimento (23%) como o maior motivador não financeiro no trabalho.

A maioria dos inquiridos, 55%, mostram-se conscientes de que a aprendizagem e o desenvolvimento serão importantes para garantir o futuro da sua carreira. Um quinto dos profissionais, correspondente a 22%, gostariam que lhes fosse oferecida formação em IA nos próximos 12 meses, sendo esta a terceira oportunidade mais desejada, seguida de competências de liderança (24%) e de bem-estar e mindfulness (23%). Verifica-se, pois, uma lacuna significativa entre a formação que os colaboradores desejam e aquela que recebem.

A pesquisa concluiu ainda que quase 25% dos inquiridos declararam não ter recebido quaisquer oportunidades de aprendizagem e desenvolvimento nos últimos 12 meses e o número aumenta quando se consideram os operários (41%). Os mais jovens são também os que mais sentem essa falta.

“Percebemos que cada vez mais os empregadores procuram talento com competências em IA – a nossa própria análise dos anúncios de emprego revela um aumento de 2000% desde o primeiro trimestre”, destaca Isabel Roseiro, Diretora de Marketing e Comunicação da Randstad Portugal, em comunicado enviado à imprensa.

“A IA mostra um impacto profundo na produtividade e no desempenho geral no local de trabalho. As organizações bem-sucedidas serão aquelas que aproveitarem as oportunidades da IA”, conclui.

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