A tecnológica global Epson lançou uma nova campanha focada no problema do enverdecimento do Ártico e na forma como as empresas e os consumidores se mobilizam ainda mais para reduzir o seu impacto ambiental.
Esta ação baseia-se na campanha da Epson produzida pela “National Geographic CreativeWorks“. A campanha do ano passado venceu um Webby Award como “People’s Voice Winner” na categoria de conteúdos para as redes sociais dedicada aos problemas relacionados com a sustentabilidade, o clima e o ambiente, sublinha a empresa em comunicado.
Na campanha deste ano, acrescenta a exploradora da National Geographic e professora-ecologista Isla Myers-Smith, da Universidade de Edimburgo, detalha a sua investigação sobre como o aumento das temperaturas e o aquecimento das estações estão a gerar um fenómeno denominado “enverdecimento do Ártico”. Nos últimos anos, as árvores e os arbustos cresceram mais depressa no Ártico, onde o permafrost está a descongelar.
À medida que as temperaturas aumentam, o permafrost descongela e liberta o carbono nele armazenado, sobretudo sob a forma de cadáveres de animais e plantas antigas parcialmente decompostos. E à medida que o solo aquece, as plantas crescem mais altas e densas, retendo a neve que funciona como cobertor para isolar o solo e acelerar ainda mais o aquecimento para libertar mais carbono. Os cientistas preveem que o permafrost mundial descongele “consideravelmente” até 2100.
A professora Isla Myers-Smith acredita que “é fundamental que as pessoas compreendam as implicações do enverdecimento do Ártico e como pequenas mudanças na nossa vida quotidiana poderão ter um efeito positivo no ambiente”.
A Epson foi pioneira com uma gama de impressoras com Tecnologia Sem Calor que utiliza pouca energia e poucas peças de substituição. Com esta campanha, a empresa espera incentivar outras e os consumidores a fazerem escolhas tecnológicas que poderão ajudar a reduzir a sua pegada de carbono.