Elon Musk tem expectativas tão elevadas acerca do futuro dos robôs humanoides que acredita que podem vir a existir mais robôs na Terra que humanos. Por alguma razão o milionário chegou a batizar o Tesla de “robô sobre rodas”, recorda a Fortune.
“Vamos assistir ao uso doméstico de robôs, e certamente ver usos industriais de robôs humanoides”, disse Musk. “Acho que podemos exceder uma proporção de um para um de robôs humanoides para humanos. Não está bem claro sequer o que será a economia nessa altura”, afirmou o CEO no Tesla Investor Day, onde também voltou a mostrar o robô humanoide Optimus (em vídeo). A grande evolução que salta à vista no Optimus é que já aprendeu a andar, como um humano, algo que tem vindo a ser trabalhado desde outubro.k
“Obviamente ainda não é capaz de fazer parkour, mas já está a caminhar e temos múltiplas cópias do Optimus”, anunciou o diretor executivo da Tesla.
Elon Musk detalhou que o ritmo a que os melhoramentos estão a acontecer é “muito significativo”. Para conseguir esta evolução, os engenheiros tiveram de criar motores únicos, concebidos para operar de forma autónoma, com pouca intervenção dos seus utilizadores.
Com um preço de venda ao público estimado em cerca de 18 800 euros quando for lançado, o Optimus é visto por Elon Musk como uma “ferramenta” não só para trabalhar em fábricas como para realizar tarefas domésticas. A Tesla diz que os desenvolvimentos feitos em inteligência artificial para os seus automóveis estão também a ser replicados nos seus robôs.
Elon Musk dá a este lado do negócio da Tesla uma enorme importância: “este é, provavelmente, o trabalho menos compreendido ou admirado que fazemos na Tesla, mas será muito mais valioso para a marca a longo prazo do que os automóveis”.
O segundo homem mais rico do mundo acrescentou ainda que pode ter sido o responsável pelo desenvolvimento rápido a que se tem assistido em IA e robótica.