A Amazon vai continuar a cortar empregos novamente no início de 2023, informou o CEO Andy Jassy. Os funcionários já começaram a receber cartas com essa indicação.
A empresa confirmou publicamente algumas demissões, mas ainda não se sabe ao certo quantos funcionários vão sair da empresa após a entrada no Ano Novo: “haverá mais reduções de cargos à medida que os líderes continuarem a fazer ajustes”, esclarece Jassy.
O vice-presidente sénior de dispositivos e serviços, Dave Limp, também confirmou que os despedimentos vão continuar, mas “priorizamos a comunicação direta com os funcionários afetados antes de fazer anúncios públicos ou internos amplos”, confirma. A empresa tentará encontrar funções para as pessoas afetadas internamente e, se não conseguir, os trabalhadores receberão pacotes de indemnização, de acordo com Jassy. As notícias vão dando conta que a Amazon planeia demitir aproximadamente 10.000 funcionários.
Além das sucessivas quebras no mercado online à medida que os confinamentos foram diminuindo e as pessoas foram regressando ao trabalho presencial, também a Alexa gerou um prejuízo de cerca de três mil milhões de euros à Amazon. Este valor é o mais elevado dentro das diversas divisões que compõem a Amazon, ou seja, o departamento encarregue do desenvolvimento da Alexa é aquele que atualmente gera mais prejuízo à gigante do comércio online.
Estes valores demonstram que a estratégia da Amazon para a venda de hardware através dos seus serviços não está a funcionar como expectável. Ou seja, usar a Alexa como incentivo para a compra de dispositivos Echo não foi algo bem conseguido. Alguns funcionários têm vindo a público dizer que não há uma estratégia de comunicação definida para a Alexa e nem a própria empresa consegue resumir os seus benefícios.
Apesar destes relatos, a Amazon reafirma o seu compromisso com a sua assistente virtual e promete continuar a investir neste serviço. A divisão da Alexa é uma das visadas nos despedimentos.
Fonte: The Verge