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Crítica: 007 — Sem Tempo para Morrer

Diogo Simões by Diogo Simões
2021/10/06

Sendo o último filme de Daniel Craig como o espião britânico mais famoso de sempre, foi com entusiasmo que assisti ao mais que adiado 007 Sem Tempo para Morrer. E, tendo estado a rever os primeiros dois filmes antes da sessão, foi com surpresa que encontrei, desde logo, uma narrativa mais fluída.

É por meio desta nova forma de contar uma história já solidificada em quatro filmes, que o quinto demonstra o crescimento dos argumentistas e ator na pele da personagem. A história começa com a vertente de romance, passando minutos depois para cenas de ação de tirar o fôlego e bem elaboradas pelo realizador Cary Fukunaga.

Ligando-se a pontos de filmes anteriores, a narrativa procura dar a James Bond um desfecho psicológico e que lhe permita avançar para uma nova vida. Todavia, e remetendo Bond à sua experiência fatídica com mulheres, este tem memórias do seu passado pelo comportamento suspeito da sua companheira, Madeleine, brilhantemente interpretada por Léa Seydoux.

Cinco anos passaram e, com uma sequência de abertura ao som de Billie Eilish com a música tema No Time To Die, podemos apreciar uma sequência que nos mostra como toda a saga tem evoluído ao longo dos anos e nos dá alguns vislumbres do desfecho da mesma.

Ao encontrarmos rostos conhecidos das personagens do novo M, Q e MoneyPenny, junta-se Naomi, interpretada pela atriz Lashana Lynch e que ajuda no humor inteligente e tocante do filme. A história intrinca-se por meio de temáticas modernas e com uma forte componente tecnológica e biológica, quase que nos remetendo para a era em que vivemos com o vírus SARS-COVID-19.

A história torna-se original na medida em que interliga bem os filmes anteriores e da famosa organização SPECTRE, destaque do filme de 2015 e que tem influenciado negativamente a vida de James. Estas ligações são naturais, revelando um filme fluído em toda a sua duração.

Foi fácil sentir o que as personagens nos mostravam e ainda mais ao darmos conta de como James constituiu uma família. Na verdade, é toda esta palavra que molda a história e que lhe dá sentido. Honestamente, parte de mim acredita que o que fez o próprio Daniel Craig voltar para este filme foi a forma como a personagem se iria despedir dos espetadores que, desde 2006, o acompanharam. E aqui entra um novo ator.

Hans Zimmer

A adição e toque de Hans Zimmer à banda sonora deu, a este filme, uma profundidade que não consegui sentir nos outros. Na verdade, e da minha experiência enquanto espetador, senti que Hans teve um papel de destaque e que deu alma a todo um filme cuja missão era, não só de fazer o espetador fervilhar com a tensão nas diversas cenas de ação bem coreografadas e que trouxeram elementos dos filmes mais antigos, como de comover e envolver quem via o filme.

A música aliou-se assim ao vilão do filme, Lyutsifer Safin, brilhantemente interpretado por Rami Malek e na forma como o catapulta na sua missão de controlar o mundo através de um processo de seleção que está longe de ser natural e que se alia na ciência e ao perigo da manipulação genética.

Esta profundidade aliada a uma boa prestação dos diversos atores leva a um desfecho emotivo, justificado e com significado. Na verdade, dos diversos filmes já vistos este ano, posso dizer-vos que nenhum me marcou tanto como aquele que foi apresentado neste 007. Sabendo ainda que o argumento passou por diversos momentos de reescrita, mais surpreso fico pela capacidade evolutiva que este teve no desfeixo desta narrativa e personagem nas mãos de Daniel Craig.

O filme vale a pena ser visto no grande ecrã e, para os que desejem uma experiência máxima, aconselho voltar a ver os passados filmes com o ator.

Tags: #imperdívelCinema e TV
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