Dois cosmonautas russos das Roscosmos, Denis Matveev e Oleg Artemyev, viram os seus trabalhos de instalação de novas câmaras fora da Estação Espacial Internacional (ISS na sigla em inglês) serem interrompidos por causa de um problema com a bateria de um fato.
Segundo a CNN, o fato espacial de Oleg Artemyev começou a ter anomalias na leitura de dados da bateria que obrigaram a um alerta de emergência para que os dois voltassem ao interior da estação rapidamente. Os dados flutuavam de forma nada coerente e muito rápida quando foi dado o alerta.
A NASA já confirmou que nenhum dos cosmonautas esteve em perigo durante o processo, com o regresso ao módulo Poisk a acontecer em segurança, mas tratou-se de uma medida de prevenção. O trabalho que ficou suspenso previa a instalação de duas câmaras no equipamento europeu e faz parte das diversas tarefas que os astronautas e cosmonautas realizam durante a sua estadia na Estação Espacial Internacional. Entretanto outro cosmonauta dentro da Estação Espacial colocou o braço robótico europeu onde estava a ser feita a intervenção em modo de segurança.
O engenheiro de voo Denis Matveev e o comandante Oleg Artemyev integram a expedição 67 e são ambos cosmonautas russos, da Roscosmos, mantendo-se na Estação Espacial Internacional apesar da agência espacial russa já ter confirmado que vai deixar de colaborar neste projeto em 2024.
A Estação Espacial, que também é um laboratório de investigação, é ocupada por humanos há duas décadas, depois de ter feito a sua “estreia” em novembro de 1998, quando começou a ser construída através de diversos lançamentos que carregaram as suas partes e as montaram já em órbita. Os maiores módulos e outras peças foram entregues em 42 voos, 37 em naves sob responsabilidade dos Estados Unidos e cinco através dos foguetões russos Proton/Soyuz.
A ISS orbita a Terra a cada 90 minutos – em 24 horas faz 16 órbitas, podendo, deste modo, ver o sol nascer 16 vezes. Recentemente, a NASA deu a conhecer os seus planos em relação ao futuro da Estação Espacial Internacional, indicando que a sua “destruição” estaria prevista para 2030.
Fonte: CNN