A Aptera comprou uma fábrica para produzir os seus carros solares que pretende lançar ainda em 2022.
Na fábrica descrita na notícia estarão robôs a transportar os veículos entre as plataformas, num ambiente completamente distinto do de uma fábrica comum. “Não se trata das plataformas tradicionais, que custam milhões e milhões de euros e que não são flexíveis”, explica a empresa que diz que a abordagem vai tornar mais fácil fazer alterações ao processo de montagem caso seja necessário, assim como resolver mais eficazmente problemas que possam surgir na produção.
A startup californiana já recebeu 25 mil reservas para este modelo, num interesse que pode ser justificado pelo facto de, nos Estados Unidos, os automóveis produzirem mais gases de efeito estufa na atmosfera do que qualquer outro setor, sendo a transição para veículos não poluentes uma parte fundamental do combate às mudanças climáticas.
Antes do fim do ano, a empresa espera entregar a sua primeira pré-produção de veículos – um modelo que vem depois dos protótipos, mas antes dos veículos produzidos em massa.
Mundialmente, esta transição para veículos não poluentes vai demorar alguns anos, muito devido aos preços elevados que os carros elétricos ainda têm. Com este modelo, a empresa acredita ter desenvolvido uma possível solução: é um veículo leve e com três rodas, o que o torna eficiente em termos de energia, minimizando a frequência com que precisa de ser carregado. A Aptera planeia vender o seu modelo de menor alcance (com autonomia para cerca de 400 quilómetros), por pouco mais de 24 mil euros.
Para quem estiver preocupado com o aspeto do carro e com a falta de segurança que o design lhe pode conceder, 2
De acordo com o artigo, dependendo do clima e da estação do ano, alguns proprietários deste modelo poderão nunca ter de o carregar, graças aos painéis solares (os Never Charge) que cobrem o carro. Se ficar estacionado ao sol, os painéis conseguem garantir-lhe uma autonomia de 65 quilómetros por dia.
Fonte: Singularity Hub