Ainda que tenha sido motivada pela Guerra Fria, a corrida espacial a partir dos anos 60, abriu novas possibilidades e um universo desconhecido até então. Mas, houve sempre planos mais ambiciosos do que outros – alguns falharam e muitos estiveram perto de ter sucesso.
Em 2006, preparava-se o futuro da NASA, através da perspetiva de George W. Bush e com o nome de Programa Constelação. Uma das ideias mais complicadas foi a criação de uma base com humanos na Lua, para começar a exploração humana do satélite natural.
A base iria chamar-se Neil A. Armstrong Lunar Outpost e ficaria localizada num dos pólos para reduzir a exposição à radiação solar. Além disso, dava a oportunidade aos astronautas de recolher água.
Mas, se achas esta ideia descabida, não deites já os foguetes. A superfície de Vénus não é propriamente habitável, mas a parte superior da atmosfera tem uma pressão semelhante à da Terra.
Recentemente, dois cientistas da NASA propuseram criar uma espécie de cidade nas nuvens em Vénus – ao invés de investir só em missões em Marte. A partir daqui poderia descobrir-se porque é que apesar de ser parecida com a Terra, não é habitável.
E, as ideias nos planetas parecem continuar. Em 2003, surgiu uma proposta que a lua Callisto poderia servir como ponto de partida para uma abordagem a Júpiter – e esta lua é a mais longe deste planeta.
Aqui, a radiação é mais fraca, o gelo pode servir como uma fonte de água, e os humanos podem controlar as sondas robóticas na Europa e Gannymede sem a diferença temporal. Pode bem ser a resposta para perceber se alguma destas luas é habitável.
Falando em Marte, que tem sido um dos principais destinos das experiências humanas no Sistema Solar, não tem havido muitas experiências de astrobiologia no planeta. Porquê? Pode haver bactérias e não é o objetivo contaminar o planeta com criaturas da Terra.
Mas, há uma sociedade que está a planear há anos a possibilidade de enviar tardígrados – um pequeno animal microscópico e um dos animais mais duradouros na Terra – para a lua de Phobos em Marte para ver quanto tempo eles sobrevivem.
Tudo isto são ideias um pouco ambiciosas e que estão à mão dos cientistas, mas há uma que não se deverá concretizar e até te poderia agradar. Há muito que se fala de explorar o Sistema Solar através de balões de ar – e os russos chegaram a fazê-lo em Vénus.
Ainda assim, uma das mais ambiciosas e talvez mais malucas, é a ideia de rebentar com um asteróide com uma bomba nuclear. A NASA chegou a falar desta possibilidade para aqueles que se cheguem demasiado perto da Terra.
No entanto, parece mais provável que a agência espacial norte-americana vá aprender a redirecionar um asteróide do que propriamente rebentar um através de uma bomba nuclear.
E se no mundo do espaço não há propriamente hipóteses erradas, porque não utilizar lasers para viajar mais rápido no espaço? A NASA chegou a propor este conceito, mas ainda não viu a luz do dia.
A nave espacial seria lançada da mesma maneira, mas assim que atingisse o espaço, seriam disparados lasers da Terra com uma força física de luz para empurrar a nave ainda mais rápida. Quem sabe um dia…
Artigo redigido por Diogo Alvo.