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A morte anunciada do Facebook?

Pedro Rodrigues por Pedro Rodrigues
13/05/2021
em Notícias, Opinião, Todos os artigos
Tempo de leitura: 4 mins de leitura
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Ao longo dos últimos anos temos assistido ao nascimento e crescimento de várias redes sociais, muitas deles caracterizadas como sendo “o próximo Facebook“. A verdade é que poucas conseguiram alcançar o que a gigante norte-americana conseguiu, indicando perto de 2 mil e 800 milhões de utilizadores mensais ativos, no último quarto de 2020.

Apesar de se manter como uma das redes sociais com mais utilizadores ativos, o Facebook tem vindo a perder estatuto, principalmente junto das novas gerações, que têm abandonado a plataforma para se juntar a outras redes mais aliciantes.

Desde o início do seu declínio, com o aparecimento das redes sociais como o Snapchat, Instagram (que foi depois comprado pela Facebook) e mais recentemente o Tik-Tok, o Facebook tem vindo a fazer os possíveis para se manter relevante junto do público mais novo, tentando trazer funcionalidades oferecidas por essas plataformas para a sua própria rede social, e até comprando algumas dessas plataformas concorrentes como fez com o Instagram e Whatsapp.

Ainda assim, estes esforços não estão a ter o sucesso necessário, uma vez que o número de utilizadores tem vindo a decrescer a olhos vistos.

Quais serão então os principais problemas do Facebook? Porque é que está toda a gente a sair para outro lado?

Saída dos Jovens

Bem, nem toda a gente está a sair do Facebook. A verdade é que o que começou inicialmente por ser chamada de “a rede social dos jovens”, passou a ser apelidade de “rede social dos pais” e agora é praticamente a “dos avós”.

A facilidade de comunicação entre pessoas que o Facebook trouxe fez com que toda a gente quisesse participar, podendo assim falar com aquele familiar que está lá fora ou o amigo que não vêem há 10 anos. Isto trouxe gente de todas as idades, desde os mais novos aos mais velhos.

E toda a gente sabe como são os jovens. Não queremos que os pais e avós vejam aquilo que fazemos com os amigos. Como tal, com a chegada dos mais velhos, os mais novos sairam para redes sociais onde podem estar “mais à vontade”.

Photo by Joseph Chan / Unsplash

Demasiado Pessoal

Esta situação deveu-se também ao facto do Facebook forçar a existência de contas extremamente pessoais, não permitindo nomes que não os reais e criando uma ligação entre todas as áreas de ação da vida de cada um.

Ou seja, não é possível criar um perfil para a vida profissional e outro para a pessoal, juntando assim no mesmo local as pessoas do trabalho e de “casa”, o que é possível ultrapassar noutras redes sociais, podendo até cada pessoa ter várias contas.

Redução do Alcance

Com o aumento de utilizadores, aumentou também o número de páginas e o número de publicações existentes no feed de cada utilizador do Facebook. Tendo isto em conta, o alcance das publicações foi reduzido, sendo que só seria apresentado a cada utilizador aquilo que o próprio gostasse efetivamente (mesmo que tivesse Gosto na página ou fosse amigo da pessoa que fez a publicação).

Desta forma, as páginas que pretendessem manter o mesmo alcance teriam que comprar anúncios. Isto significa que, para que os posts chegassem aos utilizadores que já seguiam da página, as páginas tinham que pagar. ¯\_(ツ)_/¯

What People Really Do On Facebook
Photo by Glen Carrie / Unsplash

Problemas de Privacidade

Com este modelo o Facebook percebeu que os dados obtidos através do comportamento dos seus utilizadores eram demasiado aliciantes para não serem utilizados. Passou então a recolher cada vez mais dados, permitindo que os anúncios fossem mais e mais corretos e precisos de acordo com o que cada pessoa gostava de ver na sua página inicial.

Este passou a ser então o modelo de negócio principal do Facebook. A recolha dos dados dos seus utilizadores, não só apenas na sua própria rede social, mas também através de grande parte da internet, inserindo código que analisa o comportamento dos utilizadores também nos botões de partilha que a maioria dos sites tem.

Estes dados são posteriormente tratados de forma a obter o máximo de informação possível sobre cada utilizador, criando assim um modelo que representa com precisão aquilo que cada pessoa é e faz na internet, desde o tipo de comida que mais gosta ao mood em que se encontra num determinado dia.

Estes dados permitem ao Facebook apresentar anúncios quase perfeitos, e é por isso que as marcas decidem continuar a investir e a comprar anúncios nesta rede social.

Tags: OpiniãoTecnologia
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